FORÇA PARA DEFENDER NOSSAS CORES

FORÇA PARA DEFENDER NOSSAS CORES

segunda-feira, 14 de abril de 2014

MEDIDAS E PESO DAS ARMAS :

Florete

 - Comprimento da lâmina : 90 cm
 - Comprimento máximo: 110 cm
 - Peso: inferior ou igual a 500gr
 - Fita isolante paraFlorete

 Espada

 - Comprimento máximo: 110 cm
 - Peso: inferior a 770gr
 - Características da lâmina: mais rigida de todas as armas.




Sabre

 - Comprimento máximo : 110 cm
 - Peso: inferior ou igual a 500gr
 - Características da lâmina: muito flexível, um pouco menos que o florete.



MEDIDAS E PESO DAS ARMAS:

MEDIDAS E PESO DAS ARMAS:

Regras das Diferentes Armas

Regras das Diferentes Armas

Florete
     Com esta arma, o atirador, pode tocar com a ponta em todo o tronco do adversário, área coberta pelo casaco de esgrima.

     É uma arma em que existe “direito de passagem”, ou seja, quem começa o ataque tem prioridade de ganhar o ponto se houver toque simultâneo, mas se errar o ataque ou se o adversário se conseguir defender, antes da resposta, a vantagem passa para o adversário. No caso de acontecer toques em simultâneo, sem prioridade, ninguém pontua.

Espada
      A espada é uma arma em que todo o corpo é um alvo válido.
    No caso de toque simultâneo, ambos os atiradores ganham um ponto porque não existe “direito de passagem”.
     Quando ocorre um empate, num combate de espada, dá-se alguns minutos para ambos os esgrimistas descansarem e de seguida a partida continua, até que haja o toque de desempate.
Sabre
     O esgrimista pode atingir o oponente em todo o corpo acima da cintura, o que inclui tronco, membros superiores e a cabeça. Como as mãos também são alvos válidos, o guarda-mão do sabre é curvado para proteger a mão. Pode-se tocar com a ponta e com a lâmina (corte e contra-corte).
  Como no florete, no sabre, também se aplica a regra do “direito de passagem”.passagem”.

domingo, 13 de abril de 2014

REGRAS DE SEGURANÇA E CORTESIA

Regras de Segurança

     Para que todas as provas sejam realizadas em segurança, é necessário que o equipamento dos atiradores corresponda a certas regras. Para que estes tenham segurança total.
Algumas das regras de segurança são:
  1. É obrigatório todos os atiradores usarem protecção interior.
  2. O calção deve ser apertado abaixo dos joelhos.
  3. O uso de meias adequadas é obrigatório.
  4. A manga da luva deve cobrir, obrigatoriamente, metade do antebraço armado.
  5. A máscara tem de estar em bom estado e a rede sem vestígios de oxidação.
  6. Todas as máscaras são controladas, pelo técnico de material, antes das provas, Se forem aprovadas é colocada uma marca de controlo, caso contrário são destruídas.
  7. As máscaras transparentes precisam de uma chancela da FIE.
  8. Nas Provas de Absolutos, Juniores e Cadetes é obrigatório o uso de vestuário e armas com chancela da FIE.
  9. Todos os equipamentos devem ser adequados à idade do atirador.
  10. As provas de Absolutos, Juniores, Cadetes e Iniciados disputam-se, obrigatoriamente, com material eléctrico

Regras de Cortesia

     Deve-se respeitar o adversário, cumprimentando-o quando entram na pista. O cumprimento efectua-se com as armas, antes de colocarem as máscaras. Também têm de cumprimentar o público e o presidente do júri, só depois podem colocar as máscaras.


A saudação:
Ao público.
Ao adversário.
Ao presidente do júri.





     As regras de cortesia devem ser aplicadas no início e o final de casa partida.
     Também se pode acabar a partida com um aperto de mão entre os esgrimistas.

A ESGRIMA BRASILEIRA: 200 ANOS

1804: O Tenente Teotônio Rodrigues de Carvalho, membro de um Regimento de Infantaria da Bahia, publica em Lisboa a obra “Tratado Completo do Jogo de Florete”, traduzido dos melhores autores franceses.
1810: Pela Carta Régia, de 4 de dezembro, foi criada a Academia Real Militar, no Rio de Janeiro, posteriormente nomeada Escola Militar. Nos programas de ensino que foram sendo alterados com o passar dos anos, havia a prática das armas.
1858: O Decreto n° 2.116, de março, determinou, para os Cursos de Infantaria e Cavalaria da Escola Militar, Rio de Janeiro, a prática obrigatória da Esgrima e da Natação. Foi nomeado Antonio Francisco da Gama para a função de Mestre de Esgrima.
1858: A Esgrima, a Ginástica e a Natação tornaram-se obrigatórias na Escola da Marinha, Rio de Janeiro, havendo um Mestre de Esgrima, e prática na freqüência de uma vez por semana.
1860: Foi nomeado Instrutor de Ginástica do Depósito de Aprendizes de Artilheiros, situado na Fortaleza de São João, Rio de Janeiro, o Capitão José Ferreira Costa. Constava do programa dessa instituição a Esgrima, a Natação e a Ginástica.
1866: Pelo Decreto n° 3.705, do dia 22 de setembro, determinouse a prática da Esgrima, Natação e Ginástica no Curso Preparatório anexo à Escola Militar.
1868: Foi fundado no dia 31 de outubro, no Rio de Janeiro, o Clube Ginástico Português para o ensino da Ginástica e da Esgrima. Em 1877 recebeu o Alvará do Rei de Portugal D. Luis I e, por Decreto da Princesa Imperial do Brasil, teve o título de Real Sociedade Clube Ginástico Português.

1869:
 Ao retornar da Guerra do Paraguai, como Major, Peter Wilhelm Meyer, de origem alemã, assumiu suas funções na Escola Militar, nomeado que foi em 1860. Em seu regresso, passou a ser Instrutor de Esgrima, Ginástica (linha de Jahn) e Natação. 1871 O Decreto n° 4.720, de 22 de abril, conservou a obrigatoriedade da prática da Esgrima, uma vez por semana, da Ginástica e da Natação na Escola da Marinha.
1874: Pelo Decreto n° 5.529, de 17 de janeiro, ficou definido que na Escola Preparatória anexa à Escola Militar fosse dada a instrução referente à Ginástica, Natação, Esgrima de espada e baioneta e Equitação. E para a Esgrima seriam admitidos dois Mestres. Posteriormente, regulamentos surgidos de 1889 a 1919 conservaram os mesmos padrões do de 1874.
1874: Amaro Ferreira das Neves Armonde, autor da tese “Da educação física, intelectual e moral da mocidade no Rio de Janeiro, e de sua influência sobre a saúde”, apresentada à Faculdade de Medicina, preconizou, entre diversas atividades a serem praticadas, a Esgrima.
1880: O anúncio de abertura do Colégio São Pedro de Alcântara, na cidade do Rio de Janeiro, apresentava, entre as suas atividades, a Esgrima, o salto, a carreira e outras atividades.
1884: Na Escola Militar do Rio Grande do Sul, pelo Decreto n° 9.251, de 16 de junho, incluiu-se em seu programa a Esgrima, a Ginástica, a Natação e a Equitação.
1885: O Decreto n° 9.611, de 26 de junho, reuniu a Escola da Marinha e o Colégio Naval, sob a denominação de Escola Naval, mantendo os exercícios de Esgrima, Natação e Ginástica.
1889: No dia 9 de março, o Decreto n° 10.202 criou o Imperial Colégio Militar, incluindo em sua programação de atividades, a Esgrima, a Natação, a Ginástica, o Tiro ao Alvo e as evoluções militares.
1890: Pelo regulamento da instrução primária e secundária do Distrito Federal, na escola primária de segundo grau, para alunos de 13 a 15 anos, a Ginástica era constituída de exercícios com aparelhos, evoluções militares e manejo de armas, incluindo a Esgrima de espada e florete. E, na reforma do ensino na Escola Normal, também foi incluída a Esgrima, bem como no ensino secundário.
1890: O Decreto n° 330, de 12 de abril, esclareceu normas para a criação da Sala de Armas nas Escolas Militares do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

1890: 
No Programa do Ginásio Nacional, entre as suas disciplinas constavam a Esgrima, a Ginástica e as Evoluções Militares, com a previsão de professores para tais atividades.
1890: No Plano de Ensino do Colégio Militar, segundo o Decreto n° 371 de 2 de maio, entre as matérias preconizadas havia o manejo das armas em uso, Tiro ao Alvo e Esgrima.
1891: Para o curso superior de três anos da Escola Naval, o Decreto n° 1.256, de 10 de janeiro, estabeleceu a Esgrima de florete e de espada, com a previsão de um Mestre para tais armas.

1894: 
No Regulamento de Ensino do internato do Ginásio Nacional, havia entre as disciplinas, a Ginástica, a Esgrima e a Natação.

1898:
 As disciplinas Ginástica, Esgrima e Natação eram ministradas, uma hora por semana, para cada série do internato e externato do Ginásio Nacional, situado no Rio de Janeiro.
1898: Os esgrimistas italianos Giuseppe Salermo, Giasintho Sanche e Massanielo Parisi, chegaram a São Paulo e lá se radicaram, passando a lecionar a Esgrima. Entre os discípulos, destacou-se o Alferes Pedro Dias de Campos, da Força Pública do Estado de São Paulo. Posteriormente, por iniciativa do Alferes, fundou-se uma Sala de Armas com o nome de seus mestres Giasintho Sanche e Massanielo Parisi.

1899: 
Foi criada a Escola de Armas no “Esporte Clube Internacional”, em São Paulo.

1901: 
No mês de janeiro, em São Paulo, o Clube Germânia promoveu um torneio de Esgrima, de cunho internacional, com as armas florete e espada.
1901: O Esporte Clube Internacional, de São Paulo, no mês de agosto, promoveu um evento desportivo, com várias atividades, inclusive com a Esgrima.

1901:
 No dia 7 de setembro, foi inaugurada a Sala de Armas do “Clube de Esgrima 7 de Setembro”, em São Paulo, na Rua Brigadeiro Tobias, até a criação da “Grande Associação de Esgrimistas”.

1902:
 No dia 14 de julho, foi criada a Escola de Esgrima de Sabre, Florete e Espada, por iniciativa do 1° Tenente Pedro Dias Campos, no Quartel da Luz, da Força Pública do Estado de São Paulo.

1902:
 Realizou-se, em São Paulo, um Campeonato Brasileiro de Esgrima, no período de 16 a 27 de julho, sob a organização do Esporte Clube Internacional.

1904:
 O periódico “A Vida Esportiva”, do mês de agosto, apresentou um levantamento do número de associações esportivas existentes na cidade de São Paulo, no total de 118, sendo 4 de Esgrima.

1904:
 Realizou-se um torneio público de Esgrima, em São Paulo, no antigo Velódromo, com uma boa assistência.
1905: Foi publicado o livro “Homem forte: Ginástica, Natação, Esgrima, Tiro ao Alvo”, em Curitiba, de autoria do Capitão de Artilharia Domingos do Nascimento. A parte dedicada à Esgrima de espada, versa sobre: preliminares; exercícios sem armas; exercícios com espada; e movimentos e assaltos.
1906: Nos primeiros meses do ano, chegou à Cidade de São Paulo uma Missão Militar, contratada na França, para instruir e reorganizar a Força Pública do Estado de São Paulo.
1906: Foi publicado no Rio de Janeiro, pela Imprensa Nacional, o livro “Esgrima de Espada”, sendo o seu autor o Segundo Tenente de Artilharia Cezar A. Parga Rodrigues. O livro é ilustrado, com 201 páginas, encadernado e no tamanho 18×24 cm. O autor foi instrutor na Sala de Armas da Escola Militar da Praia Vermelha – RJ.

1909:
 A Escola de Educação Física da Força Pública do Estado de São Paulo formou neste ano Mestres de Armas e Mestres de Ginástica.
1910: Expediente datado de 3 de março, assinado por Washington Luiz Pereira de Souza, então Secretário da Justiça e da Segurança Pública, do Estado de São Paulo, enviado ao Comandante Geral da Força Pública, informava “que fica criado, nessa corporação, um Curso de Esgrima e Ginástica, destinado aos oficiais e elementos da Força Pública…”.

1911: 
A Força Pública do Estado de São Paulo publicou, em novembro, o “Regulamento da Esgrima para a Fôrça Pública do Estado”, de autoria do Mestre d`Armas, Capitão Delphin Balancier, da Missão Militar Francesa, primeiro Comandante e Diretor do Curso de Esgrima e Ginástica. Faleceu ele na I Guerra Mundial (1914 – 1918). 1913 O Governo do Estado de São Paulo, pelo Decreto n° 2.349 do mês de fevereiro, regulamentou a Seção de Esgrima da Força Pública do Estado.
1913: Publicação do livro “Lições de Armas”, obra que trata da Esgrima, de autoria de Valério Barbosa Falcão.

1922: 
Como parte dos festejos do Centenário da Independência do Brasil, foram efetuados, no Rio de Janeiro, os Jogos Olímpicos Latino-Americanos, compreendendo diversas modalidades esportivas, entre elas, a Esgrima. Nessa modalidade, na prova de florete, foi campeão o Tenente Oswaldo Rocha, e, na prova de sabre, foi vencedor o Tenente Pélio Ramalho.

1922: 
No período de 1922 a 1927, o Capitão André Gauthier, da Missão Militar Francesa, foi o Instrutor de Esgrima dos Oficiais do Exército Brasileiro.
1925: Foi fundada a Federação Paulista de Esgrima.

1927:
 Foi fundada a Confederação Brasileira de Esgrima e, em 1946, já tinha como suas filiadas a Federação Paulista de Esgrima, Federação Metropolitana de Esgrima, Federação Sul-Riograndense de Esgrima e Escola de Educação Física da Marinha.

1928:
 Foi realizado no Rio de Janeiro, o I Campeonato Brasileiro de Esgrima, sagrando-se São Paulo como campeão, e o Distrito Federal vice-campeão, provas para o sexo masculino. Neste ano também o Clube de Regatas do Flamengo tornou-se campeão carioca de espada, sendo este o seu primeiro título, entre muitos que alcançou nas décadas seguintes.
1932: Na Revista de Educação Física n° 2 (mês de junho) foi publicado o artigo “Esgrima Moderna”, de autoria de Horácio Santos.

1932: 
O Centro Militar de Educação Física – RJ formou diversos instrutores e monitores e, entre eles, Monitores de Esgrima.
1933: No n° 4, (mês de janeiro), da Revista de Educação Física foi publicado o artigo “Esgrima no Brasil”, cujo autor foi Joaquim Alves Bastos. No mês de maio, no n° 8, Horácio Santos publicou o artigo “ABC da Esgrima de florete” e no n° 9, (em junho), desse mesmo autor, foi publicado “Esgrima moderna de sabre”. O n° 12, (em novembro), de autoria de Parga Rodrigues, teve o artigo “A Esgrima e a tática”.
1933: Pelo Decreto n° 23.252, de 19 de outubro, foi criada a Escola de Educação Física do Exército, com a competência de formar Instrutores e Monitores de Educação Física, Mestres de Armas e Monitores de Esgrima, bem como fornecer conhecimentos, aos Oficiais, a respeito da direção da Educação Física e da Esgrima. 1933 A Escola de Educação Física do Exército formou 16 Monitores de Esgrima.

1934:
 A Escola de Educação Física do Exército formou 12 Monitores de Esgrima.
1935: Na Revista de Educação Física, n° 25, (agosto), foi editado o artigo “Notas sobre a história da Esgrima”, de Álvaro Lúcio Areas e, do mesmo autor, no n° 26, publicou-se o artigo “Provas de Esgrima”. O artigo “Esgrima, a arte de saber perder”, de Joaquim Paredes, foi editado no n° 29 (dezembro).
1936: Tiveram início os Campeonatos Brasileiros de Esgrima para o sexo feminino, sendo Leonor Margarido a primeira campeã brasileira no florete.

1936: 
Foi criada e organizada a seção de Esgrima do Fluminense Football Club, do Rio de Janeiro e, neste ano, o clube participou do campeonato promovido pela Federação Carioca de Esgrima. Thomaz Carrilho Teixeira Gomes foi o primeiro diretor da seção. Este esgrimista, no período de 1939 a 1950, conquistou 11 campeonatos da Cidade do Rio de Janeiro, e foi considerado o Grande Campeão da Esgrima do Fluminense Football Club.

1936:
 No periódico Educação Física, n° 5 (abril) publicou-se o artigo “Esgrima no Rio de Janeiro”, de Washington Azevedo.

1936:
 A Escola de Educação Física da Força Pública do Estado de São Paulo, pelo Decreto n° 7.688 de 28 de maio, do Governo Estadual, passou a ter novo Regulamento e entre os seus fins constava formar Mestres de Armas e Monitores de Esgrima.

1936: 
O artigo “A Esgrima no Rio de Janeiro”, de Washington Azevedo, foi publicado na Revista de Educação Física, n° 31 (maio). No n° 33 (outubro), saiu o artigo “Pela Esgrima”, de autoria de Francisco Silveira do Prado. Também foi publicado o “Regulamento da Federação Internacional de Esgrima”.
1936: Participou o Brasil dos Jogos Olímpicos de Berlim com uma equipe de Esgrima, sendo Treinador o Sargento Francisco Pinto, da Milícia de São Paulo, com os esgrimistas Ferdinando Alessandri, Moacir Dunham, Ricardo Vagnotti, Henrique de Aguiar Vallim, Enio de Oliveira e a Baronesa Hilda von Puttkammer, no Florete Feminino.

1936: 
O periódico Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, de 18 de novembro, publicou uma biografia esportiva do Coronel Pedro Dias de Campos, referente à “Festa de Gratidão”, onde os esgrimistas cariocas homenagearam um dos introdutores da Esgrima no Brasil.
1936: Na edição de 2 de dezembro, O Correio da Noite, periódico carioca, publicou, com o título “Esgrima – homenagem a um veterano”, referências sobre a festa que esgrimistas do Rio de Janeiro organizaram para homenagear o Coronel Pedro Dias de Campos.

1936:
 Foram formados pela Escola de Educação Física do Exército dez Monitores de Esgrima e, pela Escola de Educação Física da Força Pública de São Paulo, foram graduados 4 Monitores de Esgrima.

1937:
 Foi publicado na Revista de Educação Física, n° 35 (outubro), o artigo “Campeonato Brasileiro de Esgrima” e, no nº. 36 (novembro), o artigo “Esgrima” de Álvaro Lúcio de Areas.

1937: 
Foram formados 2 Mestres de Armas e 4 Monitores de Esgrima, pela Escola de Educação Física do Exército e, pela Escola de Educação Física da Força Pública do Estado de São Paulo, 2 Mestres de Armas e 1 Monitor de Esgrima.

1938: 
No periódico Educação Física, no nº. 14 (janeiro), vem à luz o artigo “A esgrima através dos tempos”, de Osvaldo Rocha.

1938:
 A Revista de Educação Física do Exército publicou no nº. 43 (outubro) o artigo de Álvaro Lúcio Areas, com o título “Aparelhos de sinalização elétrica para espada”. E no nº. 44 (novembro), do mesmo autor, saiu o artigo “Esgrima de sabre – progressão de instrução”, bem como o artigo “Esgrima”, do mesmo autor.
1938: A Escola de Educação Física do Exército, entre diversos instrutores e monitores, formou 3 Monitores de Esgrima, e a Escola de Educação Física da Força Pública de São Paulo formou 4 Monitores de Esgrima.
1939: A Revista de Educação Física, no nº. 45 (junho) publicou “Esgrima de florete – método de treinamento”, de Álvaro Lúcio Areas, e, no nº. 46 (outubro) publicou, do mesmo autor, “Esgrima – espada – método de treinamento”.
1939: Criação da Escola Nacional de Educação Física e Desportos, na Universidade do Brasil, e entre os seus cursos havia o Curso Superior de Educação Física com diversas disciplinas, sendo uma delas “Desportos de ataque e defesa”, no qual a Esgrima era uma das atividades ensinadas.
1939: Formaram-se 5 Monitores de Esgrima pela Escola de Educação Física do Exército.
1940: No período de 31 de março a 7 de abril, na cidade de São Paulo, foi realizada a II Olimpíada Universitária Brasileira, que passou a ser considerada como os III Jogos Universitários Brasileiros, com eventos diversos, inclusive a Esgrima.

1940: 
A revista Viver, em seu número 21, publicou “Pratiquemos a Esgrima”, de autoria de Miguel Morano.

1940: 
A Escola de Educação Física do Exército formou 12 Monitores de Esgrima.

1941: 
Pelo Decreto-Lei n° 3.199, de 14 de abril, que estabeleceu as bases de organização dos esportes no Brasil, considerou-se constituída a Confederação Brasileira de Esgrima, que possuía “a sua competência desportiva determinada na própria denominação”.

1941:
 No periódico Educação Física, em seu nº. 57 (agosto), foi publicado “Esgrima moderna de sabre”, de Horácio Santos.
1941: A revista Viver editou o artigo “Esgrima”, cujo autor foi René da Silva Velho, apresentado no nº. 36, e que prosseguiu até o nº. 41.
1942: A Gillette do Brasil, com sede no Rio de Janeiro, editou um trabalho com o título “Sport fator de saúde – para uma Pátria Grande, uma raça forte”, contendo uma série de quadros relativos a vários esportes inclusive a Esgrima.
1942: Educação Física – Revista de Esportes e Saúde publicou os artigos “Importância da Esgrima e seu progresso no Brasil”, no nº. 71, e “História da Esgrima”, de autoria de Osvaldo Niemeyer Lisboa, no nº. 69.

1942: 
A Revista de Educação Física, editada pela Escola de Educação Física do Exército, publicou “Instruções para o Campeonato de Esgrima do Exército”, no nº. 51; no nº. 54 apresentou o artigo “O julgamento das provas de Esgrima”, de Júlio Cesar Saint Edmond, bem como “Comentário sobre algumas soluções do Regulamento de provas da Federação Internacional de Esgrima”, cujo autor foi Condeixa Filho.
1943: No periódico Educação Física, nº. 72 (janeiro–fevereiro) publicou-se “Pedagogia da Esgrima”, de Horácio dos Santos.

1943:
 Faleceu no mês de outubro, no Rio de Janeiro, com a idade de 66 anos, o Prof. Giovanni Abita, ex-Oficial do Exército Italiano que foi contratado em 1922 pela Marinha Brasileira, na gestão do Ministro Veiga Miranda, a fim de ministrar os ensinamentos da Esgrima. Ministrou a Ginástica Pedagógica, na Escola de Educação Física da Marinha, a partir de 1925.
1943: O Almanaque Sportivo Olympicos, edição 1942-1943, modificou a forma de apresentação dos seus trabalhos, trazendo a seção “Esgrima” nas páginas 255 e 256, além de “A Esgrima no Brasil”, nas páginas 256 a 258.
1944: Nos VI Jogos Universitários Brasileiros (JUB’s), realizados na Cidade do Rio de Janeiro no mês de abril, sagrou-se a Federação Universitária Gaúcha de Esportes como a equipe campeã em Esgrima, com a Federação Atlética de Estudantes na segunda colocação e a Federação Universitária Mineira de Esportes no terceiro lugar.
1944: A Revista Brasileira de Educação Física publicou, no seu nº. 7 (julho), o artigo “Efeitos da Esgrima sobre o físico da mulher”, de autoria de Reynaldo Kunz Buch.

1944:
 De autoria de Valério Falcão foi publicado o livro “A Esgrima”. Trata a obra da Esgrima de florete, de espada, de sabre e de baioneta, bem como traz um capítulo sobre equitação. O livro é ilustrado e contém 157 páginas.

1944: 
Realizou-se o Campeonato Brasileiro de Esgrima, sendo São Paulo o Estado campeão, e o Rio Grande do Sul o vice-campeão.

1944: 
Foi editado no Almanaque Sportivo Olympicus, em São Paulo, edição 1943-1944, o trabalho “Esgrima e Biotipologia”, de autoria do Dr. Arnaldo Marsillac, Primeiro Tenente Médico, e de Mário Isola, Mestre de Esgrima.
1944: A Escola de Educação Física da Força Pública do Estado de São Paulo formou 6 Monitores especializados em Esgrima.

1945: 
“Considerações sobre a Esgrima”, de autoria de Sebastião da Silva Cruz, foi publicado no nº. 19 (julho/agosto), da Revista Brasileira de Educação Física.

1946: 
Foi editado pela Divisão de Educação Física, do Ministério da Educação e Saúde, o folheto Metodologia do Treinamento Desportivo da Esgrima, de autoria de Inezil Penna Marinho e Sebastião da Silva Cruz, trabalho premiado em segundo lugar no Concurso de Trabalhos sobre Educação Física, promovido por essa entidade em 1944.

1946: 
Em São Paulo, na Escola de Educação Física da Força Pública, foram formados 6 Monitores de Esgrima.
1948: Participação dos esgrimistas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Londres, no período de 29 de julho a 14 de agosto. A equipe era composta de: Joaquim do Couto Simões (Delegado), Helladio Camargo Diniz Junqueira (Técnico), e os atletas Henrique de Aguiar Valim, Fortunato de Barros Camargo, Ferdinando Ludovico Alessandri, Miguel Biancalana, Sabino Salvatore, Omino Scianaméa e Walter Augusto César de Paula.
1950: A Força Pública do Estado de São Paulo editou o Tratado de Esgrima: florete, espada e sabre, atualizado pelo Capitão Adauto Fernandes de Andrade, Mestre d’Armas da Escola de Educação Física, publicação essa autorizada pelo Comando Geral da Corporação em 21 de outubro de 1948.
1951: Nos I Jogos Desportivos Pan-Americanos, realizados em Buenos Aires, no período de 25 de fevereiro a 8 de março, a Esgrima brasileira teve a sua delegação composta de: Joaquim do Couto Simões (Chefe), Hélio de Araújo Vieira (Assistente Técnico), e os esgrimistas Ferdinando Alessandri, Virgílio Damásio de Sá, Luciano Albieri, Maria Eugênia Xavier, Renate Herzog, Nadscha Ziboroff, Dario Marcondes do Amaral, Henrique de Aguiar Vallim, Estevão Molnar, Frederico Taveira Serrão, Sabino Scianameyer, Hugler Matt, Fernando Canteiro Toreli, Adolpho Masine e Odair Castro. Obtiveram as medalhas de bronze Estevão Molnar (Sabre) e a Equipe de Sabre.

1952: 
No período de 19 de julho a 3 de agosto, foram realizados os Jogos Olímpicos em Helsinque, na Finlândia. A delegação brasileira de Esgrima era composta de: Joaquim Couto Simões (Chefe), Helladio Camargo Diniz Junqueira (Técnico) e os competidores Etienne Molnar, Hélio de Araújo Vieira, César Pekelman, Walter Augusto César de Paula e Dario Marcondes do Amaral.
1955: Nos II Jogos Desportivos Pan-Americanos, na Cidade do México, no período de 12 a 26 de março, a equipe de Esgrima era formada por Joaquim do Couto Simões (Chefe), Virgílio Damásio de Sá (Técnico) e os atletas Heitor de Abreu Soares, Dario Marcondes do Amaral, Aloysio Alves Borges, Nelson Antonio Moraes Bastos, Mário Azevedo Queiroz, Estevão Etienne Molnar, Maria Yeda Coutinho, Yolanda Coutinho Moraes e Maria Eugênia Mac Guinles Xavier. A Escola de Educação Física do Exército publicou o folheto Manual de Esgrima: generalidades, florete.
1959: Nos Jogos Pan-Americanos em Chicago, a partir de 27 de agosto a 7 de setembro, a Esgrima do Brasil esteve presente com Prospero Gargaglioni (Técnico) e Heitor de Abreu Soares, Renô Todeschini, Etienne Molnar e Amélia Pacheco Bernardo.
1963: Nos IV Jogos Pan-Americanos, realizados em São Paulo de 20 de abril a 5 de maio, a equipe de Esgrima, formada por Aloysio Alves Borges, Arthur Telles Cramer Ribeiro, José Maria Pereira e Carlos Luís R. Couto, foi agraciada com a Medalha de Prata. Participaram, também, dos Jogos, os atletas Wanda Mennas Tambascos, Maria Eugênia Xavier, Amélia P. Bernardo, Nara Fiori, Lilia M. Setinger, René Setinger, Ubirajara Sá Gomes, Leonardo Famá, Heitor de Abreu Soares, Reinaldo C. Araújo, Humberto Calabrez Filho, Estevão Molnar, João Antonio Roza, Ronald Silva Marques e Eric Tinoco Marques.

1967: 
Nos V Jogos Pan-Americanos, em Winnipeg, no período de 26 de julho a 6 de agosto, na prova de espada individual, Arthur Cramer Ribeiro conquistou pela primeira vez na história da Esgrima brasileira o ouro individual. Obteve o Brasil, por equipe, a vitória sobre o Peru e a Colômbia, perdendo apenas para os Estados Unidos. A equipe brasileira era composta de: Humberto Calabrez (Chefe), Carlos Rodrigues do Couto, Dario Marcondes do Amaral, José Maria de Andrade Pereira e Arthur Telles Cramer Ribeiro.

1968: 
Na Cidade do México foram realizados os Jogos Olímpicos, de 12 de outubro a 27 do mesmo mês. A equipe de Esgrima tinha como seus componentes o Cel. Eric Tinoco Marques, na qualidade de Chefe e Técnico, e os esgrimistas Arthur Telles Cramer Ribeiro, Dario Marcondes Amaral, Carlos Luiz Couto e José Maria Pereira.

1971: 
Nos Jogos Desportivos Pan-Americanos, efetuados em Cali, entre 30 de julho e 13 de agosto, a equipe de Esgrima estava formada por Manu Marques (Chefe), Heitor de Abreu Soares (Técnico) e os atletas Arthur Telles Cramer Ribeiro, Dario Marcondes do Amaral, José Maria de Andrade Pereira e Marcus Alves Borges.
1973: “Esgrima”, artigo de autoria de Arthur Cramer, foi publicado na Revista Brasileira de Educação Física, ano 5, n° 13, de janeiro/ fevereiro, escrito por solicitação do DED/MEC, com vista à introdução da Esgrima nos Jogos Estudantis Brasileiros-JEBs de 1973.

1973: 
A Esgrima foi incluída no rol das atividades desportivas dos V Jogos Estudantis Brasileiros pela primeira vez. A sede dos JEBs foi a cidade de Brasília. Sagrou-se campeão de florete e espada o gaúcho Adriano Kalis Escada e, por equipe masculina, também os gaúchos e os paulistas foram os vice-campeões.

1974: 
Nos VI Jogos Estudantis Brasileiros, os brasilienses, alunos do Colégio Marista de Brasília, conquistaram o 4° lugar em florete e o 5° lugar em espada. A iniciativa da prática da Esgrima coube aos Padres Maristas com o apoio de Wedner Cavalcante, um dos fundadores da Federação Goiana de Ginástica. Os JEBs foram efetuados em São Paulo. O campeão em florete e espada foi o gaúcho José Antonio Andreatta. Por equipe, os estudantes gaúchos foram os campeões, e os vice-campeões foram os cariocas.

1975: 
Entre 12 e 26 de outubro, a Esgrima brasileira esteve presente nos Jogos Pan-Americanos realizados na cidade do México, com Humberto Calabrez (Chefe), Dario Marcondes do Amaral (Técnico), Andréa Cohon Giovani, Márcia da Silva, Arthur Telles Cramer Ribeiro, Francisco Itálico Buonafina, Frederico José França Barreira de Alencar, Ronaldo Vadson Schwantes, Sandor Kiss e Ubirajara de Sá Gomes. O Brasil conquistou a medalha de bronze, por equipe, em espada.
1976: Nos Jogos Olímpicos de Montreal, no período de 17 de julho a 1° de agosto, houve a participação de Arthur Telles Cramer Ribeiro, na Esgrima, que concorreu em espada, classificando-se em 38° lugar.
1976: Em Porto Alegre foram realizados os VIII Jogos Escolares Brasileiros e, na Esgrima, na prova de florete, foi campeão o paulista Nelson A. do Rego e, na espada, o paranaense Emerson Nogoceki. Por equipe, o Rio Grande do Sul foi o campeão, e São Paulo o vice-campeão.
1977: Pelo Decreto n° 80.228, de 25 de agosto, foi a Confederação Brasileira de Esgrima-CBE reconhecida como entidade constituída (Art. 36).
1979: Os Jogos Pan-Americanos de San Juan, em Porto Rico, de 1 a 15 de julho, tiveram a presença da Esgrima do Brasil, com Carlos Luiz Rodrigues do Couto (Chefe), Eduard Starzynski (Técnico), Carmen Rozane Masson, Eloisa Brasil de Moraes, Lúcia Maria Soares, Marcia da Silva, Paula Lazzarini, Arthur Telles Cramer Ribeiro, Douglas Veronez Fonseca, Francisco Itálico Buonafina, Ronaldo Vadson Schwantes e Sandor Kiss. Na espada, masculino, Arthur Cramer obteve o oitavo lugar e, por equipe, obteve o quarto lugar, com Francisco, Douglas, Ronaldo e Cramer.
1981: Após anos de ausência, isto é, desde os Jogos Estudantis Brasileiros de 1976, e como resultado dos contatos entre a SEED/ MEC e a Confederação Brasileira de Esgrima, a Esgrima retornou aos JEBs. Destacou-se o estudante paulista Antonio Augusto Telles Machado, sagrando-se campeão individual de florete, espada e sabre. O campeão por equipe foi o Rio Grande do Sul, com Elizabeth Santa Lúcia (direção) e os atletas Régis Lobo, Luciano Finardi, Haroldo Heidrich, Johnny Araújo, José Luiz Saran da Roza, Ricardo Menalda, Jarbas Trois e Rogério Dutra Pereira. No florete, foi campeã a gaúcha Maria Jaqueline da Costa Machado. Pela equipe feminina sagrou-se São Paulo, constituída de Sandor Kiss (Direção) e as atletas Eloá do Amaral, Flora Freire da Silva, Laura Mangiaterra e Nícia Cristina Monteiro.
1983: Nos Jogos Pan-Americanos, em Caracas, no mês de agosto, do dia 14 ao dia 29, esteve presente a Esgrima brasileira com Luís Lopes Filho (Chefe), Robert Vangenot (Técnico), Heitor de Abreu Soares (Técnico), os esgrimistas Arthur Telles Cramer Ribeiro, Nelson Calvoso Pinto Homem, Ronaldo Vadson Schwants, Antonio Augusto Telles Machado, Fernando Luis Fiorio Calza, Roberto Lazzarini, Ana Emilia Becker Maciel, Heloisa Brasil de Moraes, Marcia Silva Leonelli e Carmen Rozane Masson. Os esgrimistas brasileiros tiveram, em período anterior aos Jogos, treinamentos em Davos, na Suíça, e em Viena, na Áustria, onde participaram do Campeonato Mundial de Esgrima. Em Caracas, no florete feminino, participaram quatro atletas brasileiras, em espada com cinco homens e no florete masculino com um esgrimista. Na prova de espada, a equipe masculina obteve o 5° lugar.

1987: 
O Conselho Nacional de Desportos-CND, através da Resolução n° 14, dispôs sobre o registro de Técnicos Desportivos aos concludentes de Cursos de Mestre D’Armas da Escola de Educação Física do Exército.

2003: 
A Delegação Brasileira de Esgrima, participante dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, apresentou-se com 12 atletas do sexo masculino e 4 atletas do sexo feminino.






ESGRIMA NO BRASIL

No Brasil, a esgrima começou no período imperial, pois, enquanto o Brasil era colônia, além de não haver a presença de mestre d’armas no país, também não existia interesse dos colonizadores na prática do esporte.

No período imperial, devido ao interesse de Dom Pedro II, a esgrima começou a surgir, principalmente, no emprego do sabre nos corpos de tropa. Em 1858, é estabelecida a esgrima regimentalmente para os cursos de Infantaria e Cavalaria da Escola Militar de Realengo, havendo, inclusive, a fundação de uma escola de esgrima no Batalhão de Caçadores de São Paulo.
No final do século XIX, já no Brasil República, surge um movimento em prol da esgrima, na Praia Vermelha. Em 1906, por iniciativa do Coronel Pedro Dias de Campos, do Batalhão de Caçadores de São Paulo, é criado o Curso de Formação em Ginástica e Esgrima, que ficou a comando do Capitão Balandie.
Em 1909, é criado um curso de esgrima na Escola de Educação Física da Força Pública de São Paulo. Em 1922, é criado o Centro Militar de Educação Física, na Vila Militar, Rio de Janeiro, o que incentiva a vinda do mestre d’armas francês Lucien de Merignac e, também, a criação de um núcleo de esgrima no Colégio Militar do Rio de Janeiro, por parte de Valério Falcão, instrutor do estabelecimento.

O Exército Brasileiro contrata os serviços do mestre Gauthier, instrutor de esgrima da Escola Joinville le Point, da França, para ministrar esgrima aos militares no Brasil.


Em 1927, a Federação Paulista de Esgrima e a Federação Carioca de Esgrima se unem e criam a União Brasileira de Esgrima, com o apoio da Liga de Desportos do Exército e da Marinha.
A União Brasileira de Esgrima se filia a Federação Internacional de Esgrima, e, em 1936, o Brasil participa dos Jogos Olímpicos de Berlim. Em 1937, é criado, pelo Exército, o Curso de Mestre d’Armas, único do Brasil e que funciona até os dias de hoje, mantendo-se como o único do país.


Após a participação brasileira nos Jogos de Berlim, a equipe de esgrima nunca deixou de participar do diversos eventos internacionais e de manter relações estreitas com a Escola de Educação Física do Exército, local onde atualmente é realizado o Curso de Mestre d’Armas.

A esgrima é um esporte pouco difundido no Brasil não mais do que 5mil praticantes na  maioria nas regiões sul com destaque para as cidades de Porto Alegre e Curitiba e na região Sudeste sendo São Paulo e Rio os grandes centros. São poucos os profissionais com a titulação de Mestres D’Armas em atividade no país, a maior dificuldade é a falta de apoio e espaço na TV.